A Música electrónica ou eletrônica é toda música que é criada ou modificada através do uso de equipamentos e instrumentos electrónicos, tais como sintetizadores, gravadores digitais, computadores ou softwares de composição. Os softwares são desenvolvidos de forma a facilitar a criação. Por sua história passou de uma vertente da música erudita (fruto do trabalho de compositores visionários) a um elemento da música popular.
As primeiras experiências com manipulação sonora por meio de equipamentos eletrônicos aconteceram na década de 1940, na França.
Pode não parecer, mas segundo alguns estudiosos do assunto, a música eletrônica tem seu marco inicial em 1948. Na época, o francês Pierre Schaeffer criou o musique concrète, que tinha em sua composição ruídos gerados por toca-discos. Ele também adicionou a manipulação sonora através da variação da velocidade ou do sentido de leitura das gravações. Três anos depois, o alemão Werner Meyer-Eppler estava fazendo experiências com síntese sonora e sua aplicação na música. Ele montou com outros dois músicos o primeiro estúdio de música eletrônica.
Poucos anos depois, Karlheinz Stockhausen entrou para o estúdio e, em 1956, se tornou o pioneiro em unir vozes humanas com sons eletrônicos. Os passos a partir de então foram curtos, mas aos poucos a música eletrônica foi ganhando o seu espaço, principalmente por meio de artistas mais pop. Apenas quem acompanhou de perto esta evolução no meio underground teve acesso ao estilo musical antes de ser conhecimento mundialmente.
No Brasil, a música eletrônica ganhou terreno apenas na década de 1960, quando o compositor Reginaldo de Carvalho, que compôs obras eletroacústicas em Paris, voltou ao Brasil. Dessa forma, ele foi o precursor da e-music tupiniquim, possibilitando ao artista Jorge Antunes compor as primeiras peças brasileiras realizadas com sons eletrônicos. Mas claro, as canções eram bem diferentes do que se ouve hoje em dia.
Não podemos deixar de sitar o nosso primeiro DJ Brazuca que tenho respeito e adimiração, ajudou a difundir a arte discagem em nosso país, apresento o Sr. Osvaldo Pereira, ou simplesmente Osvaldo, o primeiro DJ do Brasil.
Já na década de 50 ele animava bailes com uma pickup apenas, rolando o melhor da balada naquela época (Foxtrote, samba-canção, chachachá, rumba e assim vai). Já sei o que você deve estar pensando, com uma pickup apenas tinha sempre uma parada entre as musicas, sim.. claro.. era o tempo para trocar de par, ir ao banheiro e se preparar para a próxima musica... não fazia sentido mixar. Na época ele nem era chamado de DJ, afinal nem existia este termo que só se popularizou nos anos 70, mas a função de DJ, pelo visto, já existia muito antes disso, muito antes dos mixers, samplers, cdjs e todo as paravernalhas que vemos hoje.
Mas apenas com o surgimento dos sintetizadores que a música eletrônica conseguiu se popularizar, em meados de 1960. E com o advento dos computadores pessoais, mais de uma década depois, o seu sucesso ficou garantido. Também se tornou acessível a todos que quisessem ouvir os ritmos da e-music, como produzir o seu próprio som, graças principalmente aos recursos de áudio dos microcomputadores.
Atualmente, são inúmeros os recursos oferecidos pela tecnologia para a produção de música eletrônica. A sua evolução não estagnou com os computadores, sendo apenas a porta de passagem para uma série de equipamentos destinados exclusivamente para a produção de e-music, seja com as picapes já consideradas clássicas, que utilizam os discos de vinil, ou com aparelhos que utilizam CDs. O que nem são mais imprescindíveis, com a criação de aplicativos virtuais, é possível produzir música eletrônica apenas com um computador.
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