Vazou hoje e está rodando a internet duas fotos, com o rider (lista de exigências) de Steve Aoki. O americano mostra que não é superstar apenas na postura de palco: suas exigências excêntricas são de dar inveja a muito rockeiro. A lista vai desde questões técnicas básicas, como mixer específico e CDJs 2000, a lista passa por todos os itens do espetáculo circense (champagne, bolo com logo da Dim Mak e o famoso bote são responsabilidade do contratante!), pelos confortos do camarim, trancável com chave e com Grey Gooses, e finaliza no extremo conforto do hotel, que não pode ser mais de 3,2km distante da festa, e é de escolha do artista.

Paul McCarney, em seus últimos shows no Brasil, exigiu coisas como água engarrafada no monte Fuji e proibiu estampas de animais em qualquer parte do camarim, bem como mobília branca ou muito escura. O U2, apesar de todo o ativismo, não pensa nas criancinhas africanas na hora de ostentar seu rider: 1 tonelada de gelo, 75 BlackBerries, 14 camarins para amigos e parentes, 14 mil litros de bebidas, além de 9 carros de luxo - 3 Mercedes-Benz, 3 BMWs e 3 Chryslers. E se formos olhar outras bandas, coisas semelhantes ou piores aparecerão.
E aí pergunto: porque um DJ é tão criticado por exigir coisas semelhantes? Não é uma prática comum na cena há mais de 40 anos? Sem contar os que já associam as exigências ao tipo de som que ele faz. Uma coisa nada tem a ver com a outra! Já tivemos acesso ao rider do Richie Hawtin para a apresentação do Plastikman Live, e podemos afirmar: a lista é bem semelhante a essa. As pessoas precisam separar "o que eu não gosto" de "o que é uma merda"!
De qualquer forma, se seu inglês é bom, dê uma olhada na lista:

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