Na última terça-feira (07/11), os eleitores dos
Estados norte-americanos do Colorado e Washington aprovaram a proposta
de legalização da maconha
O resultado coloca os dois estados em choque direto com o governo federal, que continuará considerando a droga de alto risco e sem teor medicinal. O Departamento de Justiça afirmou que sua política não mudará.
No Colorado, com mais de 50% das urnas apuradas, 52,7% dos votos foram a favor da medida. Já em Washington, onde a campanha do sim arrecadou o equivalente a R$ 12 milhões, passou com 55% dos votos. Em Oregon, um referendo similar não foi aprovado pela população.

Em ambas regiões, a posse de até 28 gramas de maconha será legalizada para maiores de 21 anos. Também serão permitidas a venda e taxação da droga em lojas licenciadas pelos Estados, num sistema parecido com controle de bebidas alcoólicas.
A legalização da maconha deve acontecer em 30 dias, e a abertura de lojas só deve ocorrer em 2014, com possível interferência do governo federal. As medidas também legalizam plantio de cânhamo para fabricação de produtos como tecidos e alimentos.
Geração de impostos
Segundo os organizadores do referendo no Colorado, a medida prevê US$ 60 milhões por ano em novos impostos para o Estado, começando em 2014. "É uma receita que atualmente está na mão de cartéis, no submundo, e que agora poderá ser capturada pelo Estado", disse à Folha Brian Vicente, principal proponente da causa, que tentou em 2006 um referendo parecido.Maconha é liberada no Facebook
De acordo com uma notícia publicada pelo site Marijuana.com, apesar de sempre ter exercido forte fiscalização sobre qualquer campanha relacionada à legalização da maconha, o Facebook finalmente decidiu liberar a divulgação e criação de fan pages dedicadas à droga.Segundo a publicação, a rede social se rendeu à forte pressão exercida por inúmeros grupos em favor da legalização e regularização do uso da maconha, principalmente aqueles com motivações políticas e organizações estudantis, com o objetivo de de criar espaços para uma discussão séria sobre o tema.

Via Folha Online e Terra
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